Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 34
Filter
1.
Rev. enferm. UERJ ; 22(3): 383-388, mai.-jun. 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-748611

ABSTRACT

Analisar as representações sociais de mulheres portadoras de lesões precursoras do câncer de colo do útero (LPCCU) e discutir suas imagens sociais frente às alterações cervicais uterinas. Pesquisa descritiva realizada em instituição pública, entre fevereiro e junho de 2009. Participaram 60 mulheres em grupos de idade reprodutiva (GIR) e idade não reprodutiva (GINR), com diagnóstico confirmado, em tratamento e aquiescentes à pesquisa. Análise mediante Teste Associação Livre de Ideias. As categorias foram: O útero para as mulheres portadoras de LPCCU; Os sentidos atribuídos à LPCCU; e Imagem social da mulher com LPCCU. Estas lesões foram representadas por doença grave, medo e morte. A imagem da mulher com alteração cervical está ligada a vivências cotidianas das participantes, perpassando questões de seu meio social e relacional. Apresenta contribuição para a enfermagem ginecológica, possibilitando ações efetivas na atenção à mulher para a redução de casos de lesões precursoras e câncer cervical.


The descriptive study examined social representations among women with precursor lesions of cervical cancer at a public institution, from February to June 2009, and discussed the women’s social images in relation to their cervical abnormalities. The sixty women participating, all with confirmed diagnosis, undergoing treatment and consenting to the study, were divided into a Reproductive-Age Group (RAG) and Non-Reproductive Age Group (NRAG). Analysis by Free Association of Ideas Test, revealed the categories: the uterus for women with PLCC; meanings attributed to PLCC; and social images among women with PLCC. The lesions were represented by severe disease, fear and death. Images among women with cervical change were connected with the participants’ daily experiences, traversing issues from the social and relational environment. The study offers a contribution to gynecological nursing, enabling effective women’s care actions to reduce cases of precursor lesions and cervical cancer.


La investigación tuvo como objetivo analizar las representaciones sociales de mujeres con lesiones precursoras del cáncer de cuello uterino (LPCCU) y discutir sus imágenes sociales delante de las anomalías cervicales. Estudio descriptivo, realizado en institución pública, entre febrero y junio de 2009. Participaron 60 mujeres divididas en Grupo de Edad Reproductiva (GER) y Grupo de Edad no Reproductiva (GENR), con diagnóstico confirmado, en tratamiento y concordantes con la investigación. Análisis de Test de Asociación Libre de Ideas. Las categorías fueron: el útero para mujeres con LPCCU; Los sentidos atribuidos a laLPCCU; y la imagen social de la mujer con LPCCU. Estas lesiones fueron representadas por grave enfermedad, miedo y muerte. La imagen de la mujer con alteración cervical está conectada a las experiencias cotidianas de las participantes, pasando por problemas de su entorno social y relacional. Muestra contribución para la enfermería ginecológica, con acciones efectivas en la atención a las mujeres para la reducción de casos de lesiones precursoras y cáncer cervical.


Subject(s)
Humans , Female , Self Concept , Oncology Nursing , Uterine Cervical Dysplasia , Psychology, Social , Women's Health , Brazil , Epidemiology, Descriptive
2.
São Paulo med. j ; 131(6): 405-410, 2013. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-697417

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Human immunodeficiency virus (HIV)-infected women have higher incidence, prevalence, persistence and recurrence of pre-invasive cervical lesions (CIN II or III). The aim here was to investigate the risk of recurrence of CIN II/III among HIV-infected women (HIV+) and uninfected women in a cohort treated by means of large-loop excision of the transformation zone (LLETZ). DESIGN AND SETTING: Cohort study conducted at Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz). METHODS: 60 HIV+ and 209 HIV-negative patients were included in a cohort for follow-up after undergoing LLETZ to treat CIN II/III. A histopathological diagnosis of CIN II/III during the follow-up was taken to constitute recurrence. The following possible confounding variables were assessed: age at treatment and at end of follow-up; histological grade of intraepithelial disease treated; surgical margin involvement; adequacy of colposcopy during the follow-up; CD4+ lymphocyte count; HIV viral load; and type of antiretroviral therapy. RESULTS: Among the 60 HIV+ women, six showed recurrent disease during the follow-up. However, among the 209 HIV-negative women, seven showed a new precursor lesion. The relative risk of disease recurrence in the HIV+ women was 4.21 (95% CI = 1.42 to 12.43). The Kaplan-Meyer curve showed that the risk of recurrence was significantly higher among HIV+ women (log-rank test: P = 0.0111). CONCLUSION: The HIV+ women in our cohort presented a risk of CIN II/III recurrence at least 42% higher than among the HIV-negative women. These patients should form part of a rigorous screening and follow-up protocol for identification and appropriate treatment of cervical cancer precursor lesions. .


CONTEXTO E OBJETIVOS: Mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam maior incidência, prevalência, persistência e recorrência após tratamentos de lesões pré-invasivas do colo uterino (NIC II ou III). O objetivo foi verificar o risco de recorrência de NIC II/III em mulheres infectadas pelo HIV (HIV+) e não infectadas (HIV-) em uma coorte tratada pela exérese eletrocirúrgica da zona de transformação do colo uterino (EZT). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de tipo coorte realizado no Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz). MÉTODOS: 60 HIV+ e 209 HIV- foram incluídas em uma coorte após terem sido submetidas à EZT para tratamento de NIC II/III. Foi considerado como recorrência o diagnóstico histopatológico de NIC II/III. Foram estudadas as seguintes variáveis possivelmente confundidoras: idade no tratamento e ao final do seguimento, grau histológico da doença intra-epitelial tratada, comprometimento de margens, adequação da colposcopia no seguimento, contagem de linfócitos CD4+, carga viral de HIV e tipo de terapia antiretroviral. RESULTADOS: Dentre as 60 mulheres HIV+, 6 apresentaram doença recorrente durante o seguimento. De 209 HIV-, 7 apresentaram uma nova lesão precursora. O risco relativo de recorrência de doença nas HIV+ foi de 4,21 (IC 95% 1,42-12,43). Uma curva de Kaplan-Meyer mostra que o risco de recorrência é significativamente maior em mulheres HIV+ (teste de log-rank: P = 0,0111). CONCLUSÃO: Mulheres HIV+ em nossa coorte apresentaram risco de recorrência pelo menos 42% maior do que mulheres HIV-. Essas pacientes devem fazer parte de um protocolo de rastreio e acompanhamento rigoroso para identificação e tratamento adequado das lesões precursoras do câncer ...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Acquired Immunodeficiency Syndrome/complications , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Electrosurgery/methods , Neoplasm Recurrence, Local , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Acquired Immunodeficiency Syndrome/drug therapy , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Brazil/epidemiology , Cohort Studies , Colposcopy/methods , Follow-Up Studies , Incidence , Kaplan-Meier Estimate , Risk Assessment , Risk Factors , Time Factors , Treatment Outcome
3.
Cad. saúde pública ; 28(11): 2043-2052, nov. 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-656412

ABSTRACT

This study aimed to assess the performance of PCR as a means of detecting HPV 16/18 compared to the single probe-based PCR for detecting high-risk HPV, and evaluate these methods for detecting cervical intraepithelial neoplasia (CIN) in follow-ups for ASCUS testing. It also compares the costs of cytology, PCR methods, colposcopy and biopsy in the Brazilian Unified National Health System. Of the 81 patients with ASCUS, 41 (50.6%) tested positive for HPV 16/18 in PCR testing and 47 (58.02%) tested positive for high-risk HPV with single probe-based PCR testing. The negative predictive value was 93.75% for HPV 16/18 PCR and 100% for single probe-based PCR in cases that progressed to high-grade CIN. The annual costs of patient referral were the following: R$2,144.52 for referral of patients with ASCUS cytology for colposcopy; R$6,307.44 for referral of patients with ASCUS cytology and PCR positive for HPV 16/18 or colposcopy; R$3,691.80 for referral of patients with ASCUS cytology with single probe-based PCR positive for high-risk HPV. Therefore, cost per user can be reduced by performing single probe-based PCR for high-risk HPV on patients with ASCUS.


Os objetivos deste estudo foram avaliar o desempenho do PCR para detecção de HPV 16/18 versus PCR sonda única para a detecção de HPV de alto risco, avaliar estes métodos na detecção de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) no seguimento de ASCUS, e comparar os custos de citologia, métodos de PCR, colposcopia e biópsia no Sistema Único de Saúde. Das 81 pacientes com ASCUS, 41 (50,6%) foram positivas para o HPV 16/18 PCR, e 47 (58,02%) foram positivas para PCR sonda única para HPV de alto risco. O valor preditivo negativo foi de 93,75% para HPV 16/18 PCR e 100% para PCR sonda única em casos que evoluíram para NIC de alto grau. Os custos anuais encaminhando todas as pacientes com ASCUS para a colposcopia, encaminhando à colposcopia as pacientes com ASCUS e PCR positivo para HPV 16/18 e encaminhando à colposcopia aquelas pacientes com ASCUS e PCR sonda única para HPV de alto risco positivo foram de R$2.144,52, R$6.307,44 e R$3.691,80, respectivamente. Considerando eventual redução dos custos para utilização em grandes quantidades, este método poderia ser realizado em ASCUS.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , /isolation & purification , /isolation & purification , Mass Screening/economics , Papillomavirus Infections/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control , Biopsy/economics , Cost-Benefit Analysis , Colposcopy/economics , /genetics , /genetics , Mass Screening/methods , Papillomavirus Infections/virology , Polymerase Chain Reaction/economics , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Uterine Cervical Dysplasia/virology , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/virology , Vaginal Smears/economics
4.
Femina ; 40(5)set.-out. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668402

ABSTRACT

O câncer de colo uterino é uma importante causa de morte entre as mulheres em países subdesenvolvidos. A infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV) oncogênico e o comprometimento da resposta imune são fatores de risco para o desenvolvimento da neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e sua progressão para o câncer cervical invasivo. O diagnóstico precoce e o tratamento das lesões precursoras do câncer são de grande importância. Estudos epigenéticos estão sendo realizados com o objetivo de avaliar sua influencia nos processos de oncogênese, visto que alterações epigenéticas estão presentes em quase todos os tumores. A metilação de DNA e a acetilação de histonas são as duas mudanças epigenéticas mais estudadas. O melhor entendimento do perfil epigenético na neoplasia intraepitelial cervical e no câncer cervical invasor pode ser utilizado no diagnóstico e prognóstico deste câncer. O objetivo desta revisão consistiu em entender as mudanças epigenéticas encontradas até o momento nas pacientes com NIC e câncer de colo uterino. Foi realizada revisão da literatura de estudos indexados em banco de dados, como PubMed e LILACS. Verificou-se que, até o presente momento, não há um marcador de metilação que tenha o desempenho adequado para servir como indicador para as lesões precursoras do câncer, ou mesmo para o carcinoma cervical.


The cervical cancer is a major cause of death among women in developing countries. Persistent infection by human papillomavirus (HPV) and oncogenic involvement of the immune response are risk factors for the development of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and its progression to invasive cervical cancer. Early diagnosis and treatment of cancer precursor lesions are of great importance. Epigenetic studies are being conducted to evaluate its influence in the process of oncogenesis, since epigenetic alterations are present in almost all tumors. DNA methylation and histone acetylation are the two most studied epigenetic changes. An improved understanding of the epigenetic profile in CIN and invasive cervical cancer can be used in the diagnosis and prognosis of this cancer. The aim of this review was to understand the epigenetic changes found to date in patients with CIN and cervical cancer. We performed a literature review of studies indexed in databases such as PubMed and LILACS. It was found that, to our knowledge, there is no methylation marker with an adequate performance to serve as an indicator for cancer precursor lesions, or even for cervical carcinoma.


Subject(s)
Humans , Female , DNA Methylation , Uterine Cervical Dysplasia/etiology , Uterine Cervical Dysplasia/genetics , Early Detection of Cancer , Epigenesis, Genetic , Histones/genetics , Papillomavirus Infections/immunology , Precancerous Conditions/prevention & control , Uterine Cervical Neoplasms/genetics , Prognosis
5.
Einstein (Säo Paulo) ; 10(1): 86-91, jan.-mar. 2012. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-621516

ABSTRACT

Objective: To determine the efficacy of a quality control strategy in cervical cytology in the detection of high-grade squamous intraepithelial lesions. Methods: Forty-two patients were selected who underwent a Pap smear and cervical uterine biopsy between April 2008 and December 2009, with evidence of a high-grade squamous intraepithelial lesion in one or both tests. The statistical parameters of the smear test were calculated before and after systematic meetings for review of the archived test results (6 years), in which the following was done: interobserver diagnostic consensus; cytohistological correlation, with the latter as gold standard; and evaluation of the therapeutic status of each patient. Results: Once these controls were applied, it was noted that sensitivity and positive likelihood ratio of the test for high-grade squamous intraepithelial lesion increased 9.5% (34.5 to 44%) and 0.45% (1.64 to 2.09%), respectively, while specificity remained at 79%. Reduction in interference of false-negative results associated with errors in the analytical phase of the cytological productive process gave an estimate of failures in collection of the specimens (pre-analytical phase). Conclusion: In addition to improving the performance of the cytological diagnosis of the high-grade squamous intraepithelial lesion, the proposed quality control strategy allows a reflection on the causes of incorrect or conflicting scrutiny.


Objetivo: Determinar a eficácia de uma estratégia de controle de qualidade em colpocitologia na detecção da lesão intraepitelial escamosa de alto grau. Métodos: Foram selecionadas 42 pacientes que realizaram Papanicolaou e biópsia cervicouterina entre abril de 2008 e dezembro de 2009, com evidência de lesão intraepitelial escamosa de alto grau em um ou em ambos os exames. Os parâmetros estatísticos do esfregaço foram calculados antes e após reuniões sistematizadas de revisão dos exames arquivados (6 anos), nas quais se procedeu a: consensualização diagnóstica interobservadores; correlação cito-histológica, sendo a última padrão-ouro; e avaliação do status terapêutico de cada paciente. Resultados: Aplicados tais controles, observou-se que a sensibilidade e a likelihood ratio positiva do teste para lesão intraepitelial escamosa de alto grau aumentaram 9,5% (34,5 para 44%) e 0,45% (1,64 para 2,09%), respectivamente, enquanto sua especificidade se manteve em 79%. A redução da interferência dos falso-negativos associados a erros na fase analítica do processo produtivo citológico traz estimativa das falhas de coleta do material (fase pré-analítica). Conclusão: Além de melhorar o desempenho do diagnóstico colpocitológico de lesão intraepitelial escamosa de alto grau, a estratégia de controle de qualidade proposta permite refletir sobre as causas de escrutínio incorreto ou discordante.


Subject(s)
Humans , Female , Biopsy , Carcinoma, Squamous Cell/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Cervix Uteri/pathology , Quality Assurance, Health Care , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Vaginal Smears , Algorithms , Biopsy/standards , Biopsy/statistics & numerical data , Carcinoma, Squamous Cell/diagnosis , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Cross-Sectional Studies , False Negative Reactions , False Positive Reactions , Neoplasm Invasiveness , Predictive Value of Tests , Quality Control , Sensitivity and Specificity , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Vaginal Smears/standards , Vaginal Smears/statistics & numerical data
6.
Rev. bras. cancerol ; 58(4): 663-673, 2012. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, RHS | ID: biblio-878811

ABSTRACT

Introdução: Este artigo busca contribuir para a discussão da política de recursos humanos na área de Citotecnologia com ênfase na atenção às neoplasias do colo do útero e na Educação Profissional na área. A escolha do tema justifica-se devido à falta de informações específicas desse trabalhador e o seu papel importante na atenção ao câncer do colo do útero. Objetivos: Mapear os profissionais que realizam exames citopatológicos no Brasil; descrever e examinar a produção e a distribuição geográfica de exames citopatológicos com relação às características dos trabalhadores encontrados; e identificar a oferta de cursos de educação profissional na área laboratorial no Brasil. Método: Estudo do tipo descritivo, exploratório, quantitativo, em bases de dados oficiais do Brasil. Resultados: Foram encontrados 10.372 trabalhadores realizando exames citopatológicos; dos quais, 5.871 (57%) de nível superior, 3.256 (31%) técnico e 1.245 (12%) fundamental, com predomínio do gênero feminino. Dos 1.052 laboratórios de citopatologia/anatomia patológica com produção no Sistema Único de Saúde, 899 processaram menos de 15 mil exames/ano. Dos cursos ofertados por subárea de formação, foram encontrados 167 em Farmácia, 159 em Análises Clínicas, 12 em Biodiagnóstico e 4 em Citopatologia. Conclusão: Este estudo permitiu mapear que os trabalhadores de nível técnico que realizam o escrutínio do exame citopatológico não têm formação específica para análise citomorfológicas dos exames, de acordo com as normas de cursos de técnicos do Ministério de Educação. (AU)


Introduction: This article aims to contribute to the discussion of human resources policy in Cytotechnology with an emphasis on the attention of cervical cancer and Professional Education in this area. The choice of this theme is justified by the lack of specific information about this worker and their important role in the attention to cervical cancer. Objectives: To map the professionals who perform cytopathological tests in Brazil; to describe and to exam production and geographic distribution of cytopathological tests in relation to the characteristics of the workers found; and to identify the offer of professional education courses in laboratory area in Brazil. Method: Descriptive, exploratory and quantitative study of Brazilian official database. Results: 10,372 workers who perform cytopathological tests were found, among which 5,871 (57%) have higher education degree, 3,256 (31%) have technical degree and 1,245 (12%) have secondary education, with the predominance of females. 899, out of 1,052 cytopathology/ pathological anatomy laboratories with production within the Unified Health System, have processed less than 15,000 tests per year. Among the courses offered according to the background sub-area 167 were found in Pharmacy, 159 in Clinical Analysis, 12 in Biodiagnostics and 4 in Cytopathology. Conclusion: This study made it possible to survey that technical level workers responsible for scrutinizing the cytopathologic exam lack specific training on cytomorphological analysis as per the Ministry of Health regulations for their training courses. (AU)


Introducción: Este artículo intenta contribuir para la discusión de la política de recursos humanos en el área de la Citotecnología con énfasis en la atención al cáncer de cuello de útero y en la Educación Profesional en el área. La elección del tema está justificada por la falta de informaciones específicas de ese trabajador y su papel importante en la atención al cáncer de cuello de útero. Objetivos: Hacer un levantamiento de los profesionales que realizan pruebas citopatológicas en Brasil; describir y verificar la producción y la distribución geográfica de las pruebas citopatológicas en su relación con las características de los trabajadores encontrados; e identificar la oferta de cursos de educación profesional en el área laboratorial en Brasil. Método: Estudio del tipo descriptivo, exploratorio, cuantitativo, con base de datos oficiales de Brasil. Resultados: Han sido encontrados 10.372 trabajadores realizando pruebas citopatológicas, de los cuales 5.871 (57%) con carreras universitarias, 3.256 (31%) con educación secundaria y 1.245 (12%) educación primaria obligatoria, con predominio del género femenino. De los 1.052 laboratorios de citopatología/ anatomía patológica con producción en el Sistema Nacional de Salud, 899 procesaron menos de 15 mil pruebas/ año. De los cursos ofrecidos por otras áreas correlacionadas de formación hemos encontrado 167 en Farmacia, 159 en Análisis Clínicas, 12 en Biodiagnóstico y 4 en Citopatología. Conclusión: Este estudio ha permitido esbozar que los trabajadores de nivel de educación secundaria que realizan el escrutinio de las pruebas citopatológicas no tienen formación profesional específica para los análisis citomorfológicos de las pruebas, de acuerdo con las normas de los cursos de formación técnica del Ministerio de Educación. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Education , Health Workforce , Medical Laboratory Personnel , Uterine Cervical Dysplasia , Health Workforce/organization & administration , Health Occupations , Laboratory Personnel , Pathology , Staff Development , Staff Development/organization & administration , Uterine Cervical Neoplasms
7.
São Paulo med. j ; 130(1): 44-52, 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-614938

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: The age-stratified performance of the oncogenic HPV-DNA (human papillomavirus deoxyribonucleic acid) test for triage of low-grade squamous intraepithelial lesions (LSIL) requires investigation. The objective of this study was to evaluate and compare the age-stratified performance (cutoff point: 35 years) of oncogenic HPV-DNA testing and repeated cytological tests, for detecting cervical intraepithelial neoplasia grade 3 (CIN3), in order to triage for LSIL. DESIGN AND SETTING: Systematic review. Studies were identified in nine electronic databases and in the reference lists of the articles retrieved. METHODS: The eligibility criteria consisted of initial cytological findings of LSIL; subsequent oncogenic HPV-DNA testing and repeated cytological tests; and CIN3 detection. The Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies (QUADAS) guidelines were used for quality assessment. Qualitative information synthesis was performed. RESULTS: Out of 7,776 studies, 284 were identified as pertinent and three fulfilled the eligibility criteria. The CIN3 prevalence ranged from 6 percent to 12 percent. The HPV-DNA positivity rate ranged from 64 percent to 83 percent; sensitivity for CIN3 detection ranged from 95.2 percent to 100 percent; and specificity was available in two studies (27 percent and 52 percent). The sensitivity of repeated cytological tests, in relation to the threshold for atypical squamous cells of undetermined significance (ASCUS), was available in two studies (33 percent and 90.8 percent); and specificity was available in one study (53 percent). CONCLUSIONS: Currently, there is no scientific evidence available that would prove that colposcopic triage using oncogenic HPV-DNA testing to detect CIN3 performs better than repeated cytological tests, among women with LSIL aged 35 years and over.


CONTEXTO E OBJETIVO: O desempenho do teste de DNA-HPV (ácido desoxirribonucleico-papilomavírus humano) oncogênico estratificado por idade para triagem de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) demanda investigação. O objetivo do estudo foi avaliar e comparar o desempenho, para detecção de neoplasia intraepitelial cervical (NIC3), do teste de DNA-HPV oncogênico e da citologia de repetição estratificados por idade (ponto de corte 35 anos), para triagem de LSIL. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Revisão sistemática da literatura. Foram identificados estudos em nove bases de dados eletrônicas e listas de referências dos artigos recuperados. MÉTODOS: Critérios de elegibilidade: citologia inicial LSIL, realização do teste de DNA-HPV oncogênico e da citologia de repetição e detecção de NIC3. A diretriz QUADAS (Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies) foi utilizada para avaliação da qualidade. As informações foram sintetizadas qualitativamente. RESULTADOS: Dentre 7.776 estudos, 284 eram pertinentes ao tema e três atenderam aos critérios de elegibilidade. A prevalência de NIC3 apresentou variação entre 6 por cento e 12 por cento. A taxa de positividade do teste de DNA-HPV apresentou variação entre 64 por cento e 83 por cento; a sensibilidade para NIC3 apresentou variação entre 95,2 por cento e 100 por cento; a especificidade estava disponível em dois estudos (27 por cento e 52 por cento). A sensibilidade da citologia de repetição (ponto de corte ASCUS - células escamosas atípicas de significado indeterminado) estava disponível em dois estudos (33 por cento e 90,8 por cento); a especificidade estava disponível em um estudo (53 por cento). CONCLUSÕES: Não existem, atualmente, evidências científicas disponíveis para comprovar que, em mulheres com 35 anos ou mais e citologia LSIL, a triagem colposcópica com teste de DNA-HPV oncogênico apresenta melhor desempenho para detecção de NIC3 do que a repetição citológica.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Colposcopy , Papillomavirus Infections/pathology , Triage/methods , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Age Factors , DNA Probes, HPV , Sensitivity and Specificity
8.
São Paulo med. j ; 130(2): 119-125, 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-625340

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Even if precursor lesions of cervical cancer are properly treated, there is a risk of persistence or recurrence. The aim here was to quantify the risks of persistence of high-grade intraepithelial squamous lesions, one and two years after cervical electrosurgical excisional treatment with positive margins. DESIGN AND SETTING: Systematic review of the literature and meta-analysis at Instituto Fernandes Figueira. METHODS: This meta-analysis was on studies published between January 1989 and July 2009 that were identified in Medline, Scopus, Embase, Cochrane, SciELO, Lilacs, Adolec, Medcarib, Paho, Wholis, Popline, ISI Web of Science and Sigle. Articles were selected if they were cohort studies on electrosurgical excisional treatment of high-grade squamous intraepithelial lesions with a minimum follow-up of one year, a histopathological outcome of persistence of these lesions and a small risk of bias. RESULTS: The search identified 7,066 articles and another 21 in the reference lists of these papers. After applying the selection and exclusion criteria, only four articles were found to have extractable data. The risk of persistence of high-grade intraepithelial lesions after one year was 11.36 times greater (95% confidence interval, CI: 5.529-23.379, P < 0.0001) in patients with positive margins and after two years, was four times greater (95% CI: 0.996-16.164), although without statistical significance. CONCLUSION: This meta-analysis confirms the importance of positive margins as an indicator of incomplete treatment after the first year of follow-up and highlights the need for appropriately chosen electrosurgical techniques based on disease location and extent, with close surveillance of these patients.


CONTEXTO E OBJETIVO: As lesões precursoras do câncer de colo uterino, mesmo se tratadas adequadamente, têm risco de persistirem ou recidivarem. O objetivo foi quantificar o risco de persistência da lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) em um e dois anos após tratamento excisional eletrocirúrgico do colo uterino com margens comprometidas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Revisão sistemática da literatura e metanálise no Instituto Fernandes Figueira. METÓDO: Metanálise de estudos publicados entre janeiro de 1989 e julho de 2009 identificados em Medline, Scopus, Embase, Cochrane, SciELO, Lilacs, Adolec, Medcarib, Paho, Wholis, Popline, Isis Web of Science e Sigle. Os artigos eram selecionados se fossem estudos tipo coorte sobre tratamento excisional eletrocirúrgico de HSIL com acompanhamento mínimo de um ano e tivessem como desfecho histopatológico a persistência de HSIL com pequeno risco de viés. RESULTADOS: Foram identificados 7.066 artigos e mais 21 nas listas de referências desses artigos. Após aplicação de critérios de seleção e de exclusão, somente quatro artigos ofereciam dados passíveis de extração. O risco de persistência da HSIL em um ano foi 11.36 vezes maior nas pacientes com margens comprometidas (intervalo de confiança, IC 95%: 5.529-23.379; P < 0,0001) e, em dois anos, chegou a quatro vezes, embora sem significância estatística (IC 95% 0.996-16.164). CONCLUSÃO: Esta metanálise confirma a importância de margem comprometida como indicador de tratamento incompleto no primeiro ano e ressalta a necessidade de uma adequada escolha da técnica eletrocirúrgica em função da localização e extensão da doença e um acompanhamento adequado dessas pacientes.


Subject(s)
Humans , Female , Carcinoma, Squamous Cell/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Cervix Uteri/pathology , Electrosurgery , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Carcinoma, Squamous Cell/surgery , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Epidemiologic Methods , Neoplasm, Residual , Risk Factors , Time Factors , Uterine Cervical Neoplasms/surgery
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(10): 315-320, out. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611350

ABSTRACT

OBJETIVO: comparar três métodos para detecção do HPV e determinar a prevalência dos genótipos encontrados. MÉTODOS: um total de 120 amostras de raspagem da região cervical de mulheres portadoras de neoplasia intraepitelial cervical foram analisadas pela reação em cadeia da polimerase convencional, usando os sistemas de primers MY09/11, GP05+/06+ e pela Nested-PCR. As amostras foram submetidas à extração de DNA e, logo após, amplificadas com os primers GH20 e PC04 (β-globina) para verificação da qualidade do DNA obtido e pela reação em cadeia da polimerase convencional e Nested-PCR. Os fragmentos amplificados foram visualizados em gel de agarose a 1,2 por cento, corados com Blue Green Loading Dye I. As amostras positivas foram sequenciadas usando o sequenciador automático de DNA "MegaBACE 1000". Para análise estatística foram utilizados os teste do Χ2 e o de Fisher com nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: quinze amostras não se amplificaram para os primers de β-globina, sendo eliminadas do estudo. Das amostras restantes, 40 por cento (42/105) foram positivas para os primers MY09/11, 98 por cento (103/105) para os primers GP05+/06+ e 92 por cento (97/105) para Nested-PCR. Considerado as técnicas MY09/11 e GP05+/06+, foi possível observar 100 por cento de amostras positivas para o HPV. Neste estudo, a prevalência dos genótipos foi de 58, 23, 5, 4 e 3 por cento para HPVs 16, 18, 31, 33 e 56, respectivamente. Os HPV 67 e 83 apresentaram 2 por cento e os HPV 6, 11, 58 e candHPV85, 1 por cento cada. A prevalência dos genótipos neste estudo está de acordo com o reportado em todo o mundo (IC95 por cento=0,4657-0,8976). CONCLUSÕES: para obter resultados mais confiáveis, é necessário o uso de mais que um sistema de primers para detecção do HPV. Acredita-se que as três técnicas estudadas são importantes e adequadas para o diagnóstico clínico do HPV quando apropriadamente combinadas.


PURPOSE: to compare three methods for the detection of HPV infection and to determine the prevalence of the genotypes found. METHODS: a total of 120 cervical scrape samples from patients with cervical intraepithelial neoplasia were analyzed by the conventional polymerase chain reaction using the MY09/11 and GP05+/06+ primers, and by the Nested polymerase chain reaction. The samples were subjected to DNA amplification with the GH20 and PC04 primers (β-globin) to verify DNA quality and also by polymerase chain reaction and Nested polymerase chain reaction. The amplicons were visualized in 1.2 percent agarose gel stained with Blue Green Loading Dye I. Positive samples also were sequenced using the automatic DNA sequencer "MegaBACE 1000". The Χ2 and Fisher tests were used for statistical analysis with the level of significance set at 5 percent. RESULTS: fifteen samples were eliminated from the study because they failed to amplify the β-globin gene. Of the remaining samples, 40 percent (42/105) were positive using primers MY09/11, 98 percent (103/105) using primers GP05+/06+, and 92 percent (97/105) using Nested-PCR. With the MY09/11 and GP05+/06+ techniques, it was possible to obtain 100 percent HPV-positive samples. In this study, the prevalence of the genotypes found was 57, 23, 5, 4 and 3 percent for HPV genotypes 16, 18, 31, 33 and 56, respectively. HPVs 67 and 83 were present in 2 percent, and genotypes 6, 11, 58 and candHPV85 were present in 1 percent each. The prevalence of the more common genotypes (HPV 16 and 18) in this study agrees with that reported worldwide (IC95 percent=0.4657-0.8976). CONCLUSIONS: to obtain more reliable results, it is necessary the use of more than one primer system to detect HPV infections. We believe that the three techniques studied are important and suitable for the clinical diagnosis of HPV, when they are appropriately combined.


Subject(s)
Female , Humans , Papillomaviridae/classification , Papillomaviridae/genetics , Papillomavirus Infections/virology , Polymerase Chain Reaction/methods , Brazil , Genotype , Prevalence
10.
Femina ; 39(8): 413-419, ago. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-613329

ABSTRACT

Foi realizada uma revisão da literatura sobre a incidência de lesões intraepiteliais escamosas de baixo e de alto grau em adolescentes soropositivas para o HIV. Os estudos mostraram diferenças na incidência dessas lesões nas pacientes adultas soropositivas (13 a 30% de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau; 1 a 32,6% de alto grau), nas adolescentes com sorologia desconhecida para o HIV (5,7 a 20% de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau; 0 a 4,8% de alto grau) e nas adolescentes soropositivas para o HIV (19,5 a 55% de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau; 4,8 a 21,5% de alto grau). Comentou-se sobre as diferenças na positividade para o HPV em adolescentes HIV positivo e negativo. As recomendações atuais sobre o rastreamento do câncer cervical e a conduta nas alterações cervicais em adolescentes foram revistas


We performed a review of literature on the incidence of low-grade squamous intraepithelial lesion and high-grade squamous intraepithelial lesion in adolescents seropositive for the human immunodeficiency virus (HIV). The studies showed differences in the incidence of these lesions in seropositive adult patients (13 to 30% of low-grade squamous intraepithelial lesion; 1 to 32.6% of high-grade squamous intraepithelial lesion), in adolescents with unknown HIV serology (5.7 to 20% of low-grade scamous intraepithelial lesion; 0 to 4.8% of high-grade scamous intraepithelial lesion) and in adolescents seropositive for HIV (19.5 to 55% of low-grade squamous intraepithelial lesion; 4.8 to 21,5% of high-grade squamous intraepithelial lesion). We commented on the differences in positivity for the Human Papiloma Virus (HPV) in HIV positive and negative adolescents. Current recommendations on the screening of cervical cancer and management of cervical abnormalities in adolescents were reviewed


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adolescent , Cervix Uteri/pathology , HIV Seropositivity , HIV Infections/blood , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/therapy , Cytodiagnosis , Papillomavirus Infections/virology , Mass Screening
11.
Rev. Col. Bras. Cir ; 38(4): 274-279, jul.-ago. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601070

ABSTRACT

O câncer cervical é a segunda causa mais comum de câncer entre as mulheres no mundo, apesar de apresentar grande potencial de prevenção e cura quando diagnosticado e tratado precocemente, o que pode reduzir a taxa de mortalidade entre as acometidas. Como não há consenso entre as medidas terapêuticas nas lesões intraepiteliais escamosas cervicais de alto grau (HSIL), buscamos discutir a conduta frente às mulheres adultas que apresentam HSIL e o seguimento após o procedimento adotado. Foi realizada pesquisa eletrônica no Medline (através do PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Acadêmico e Lilacs. Os consensos identificados foram avaliados segundo sua validade e recomendações. Em relação ao acompanhamento após o tratamento, o Europeu acompanha por citologia de 6/6 meses; o Australiano, citologia e colposcopia de 6/6 meses; o Americano preconiza a realização da captura híbrida em seis a 12 meses ou citologia em seis meses. Já o Projeto Diretrizes do Brasil recomenda que reavaliações clínicas e colpocitológicas devam ser realizadas a cada três ou quatro meses nos primeiros dois anos de seguimento. Estudos comparando o método "Ver e Tratar" com os três passos (histologia, colposcopia, biópsia) concluíram que este último é indicado em mulheres LSIL/ASCUS antes de se submeterem à exérese da zona de transformação (EZT), enquanto que o "Ver e Tratar" é indicado em mulheres com HSIL comprovada na citologia e sugestiva na colposcopia, pois apresenta como vantagens, o baixo custo e a resolução imediata. Todos os consensos são unânimes ao afirmar que frente à HSIL comprovada, retira-se a lesão por meio de ablação ou conização ou EZT.


Cervical cancer is the second most common cancer among women worldwide, despite having great potential for prevention and cure when early diagnosed and treated, which can reduce the mortality rate among the affected. Since there is no consensus among the therapeutic measures in high grade cervical squamous intraepithelial lesions (HGSIL), we discuss its approach when dealing with adult women who have HGSIL and the follow-up after the adopted procedure. We performed electronic searches of MEDLINE (through PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Scholar and Lilacs. The guidelines identified were evaluated according to their validity and recommendations. In relation to after-care, the European use cytology every 6 months, the Australians, cytology and colposcopy every 6 months, the Americans advocate the realization of hybrid capture in six to 12 months or cytology every 6 months. The Brazilian Guidelines Project, on its turn, recommends that clinical reassessments and Pap smear should be performed every three or four months during the first two years of follow-up. Studies comparing the method "See and Treat" with the three steps one (histology, colposcopy, biopsy) concluded that the latter is indicated for women ASCUS/LSIL before undergoing the excision of the transformation zone (ETZ), while the "View and Treat" is indicated in women with proven HGSIL in cytology and suggestive in colposcopy, because it presents advantages such as low cost and immediate solution. All the guidelines are unanimous in stating that when facing proven HGSIL, excision of the injury through ablation or conization or ETZ is indicated.


Subject(s)
Female , Humans , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Neoplasm Grading
12.
Femina ; 39(5)maio 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-604878

ABSTRACT

A infecção pelo papilomavirus humano (HPV) está relacionada com o desenvolvimento do carcinoma cervical. A prevalência da infecção pelo HPV em pacientes portadoras do vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é maior que na população geral. Vários mecanismos são sugeridos para explicar essa prevalência aumentada em pacientes portadoras do HIV, sendo que a modulação da resposta imune parece desempenhar papel importante. O sistema imune é dividido didaticamente em dois tipos: imunidade inata e imunidade adquirida. Essa, por sua vez, é dividida em imunidade humoral e celular. As células TCD4 possuem papel crucial na resposta celular e são dividas em padrões. Os principais e mais conhecidos são em Th1 e Th2 de acordo com o perfil de citocinas sintetizadas. Em pacientes portadoras do HPV existe tendência de mudança do perfil Th1 para o perfil Th 2 à medida que a lesão agrava. Em pacientes co-infectadas HPV/HIV a taxa de clareamento da infecção pelo HPV é menor que em pacientes não infectadas pelo HIV. O melhor entendimento da resposta imune local poderia ajudar a compreender qual paciente tem maior risco de progressão da doença


The human papillomavirus (HPV) is related to the development of cervical cancer. The prevalence of HPV infection in patients infected with human immunodeficiency virus (HIV) is higher than in the general population. Several mechanisms are suggested to explain this increased prevalence in patients with HIV, and the modulation of the immune response seems to play an important role. The immune system is didactically divided into two types: innate and acquired immunity. The latter is further divided into humoral and cell mediated immunity. CD4 T cells, which have a crucial role in cell mediated response, are functionally being divided into patterns, the main and best known are Th1 and Th2 according to the cytokine profile that is produced. In patients with HPV there is a tendency to shift from th1 to th2 cytokine as the lesion gets worse. Among HPV/HIV coinfected patients, the clearence rate of HPV infection is lower than in patients not infected with HIV. It is argued that a better understanding of the local immune response could assist in the detection of patients who are at a greater risk of disease progression


Subject(s)
Humans , Female , Adjuvants, Immunologic , Uterine Cervical Dysplasia , Cytokines/analysis , Cytokines/biosynthesis , HIV , HIV Infections/epidemiology , HIV Infections/immunology , Papillomavirus Infections/complications , Papillomavirus Infections/immunology
13.
Diagn. tratamento ; 15(4)out.-dez. 2010.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-HMLMBACERVO, SESSP-HMLMBPROD, SES-SP | ID: lil-577617

ABSTRACT

Contexto e objetivo: As lesões intraepiteliais são consideradas precursoras do câncer de colo uterino, sendo que o tratamento depende do tipo da lesão encontrada; para lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL) recomenda-se o acompanhamento e nos casos de lesão intraepitelial de alto grau (HSIL) existem como opções a ablação e a excisão. O objetivo do presente trabalho foi estudar a evolução de lesões intraepiteliais de baixo grau, acompanhadas em um serviço público da cidade de São Paulo, por 18 meses, e a partir desses dados discutir a abordagem terapêutica e acompanhamento destas pacientes. Desenho e local: Este é um estudo de coorte retrospectivo e foi realizado no ambulatório de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia do Hospital e Maternidade "Leonor Mendes de Barros" (HMLMB). Métodos: Foram selecionadas 63 pacientes saudáveis que preencheram critérios de inclusão previamente estabelecidos, além de assinarem um termo de consentimento livre esclarecido. Resultados: Dos 63 casos acompanhados, 51 (80,95%) apresentaram citologia e colposcopia normais após 6 meses, 5 pacientes (7,94%) persistiram com LSIL, sendo que três destas (60%) persistiram com LSIL após 12 meses de acompanhamento e um (20%) HSIL no acompanhamento de 18 meses. Sete pacientes (11,11%) apresentaram citologia com HSIL no seguimento de seis meses. Estas foram submetidas a tratamento ablativo. Conclusão: No presente estudo foi observada taxa de regressão de 87,72%. Nos casos sem remissão, o acompanhamento citológico permitiu o diagnóstico de HSIL e a abordagem terapêutica adequada.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Cervix Uteri/cytology , Conization , Papillomavirus Infections/diagnosis , Papillomavirus Infections/prevention & control , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control
14.
São Paulo med. j ; 128(4): 197-201, July 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-566411

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: The human immunodeficiency virus (HIV) is frequently associated with high-grade intraepithelial neoplasia. Immunosuppression and high HIV viral load are the main risk factors for cervical intraepithelial neoplasia (CIN). The aim of this study was to determine the prevalence of CIN in HIV-infected women in Salvador, Bahia, Brazil, and to describe the risk factors in comparison with non-infected women. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at the AIDS Reference Center of Bahia and the Gynecological Outpatient Clinic of Fundação Bahiana para o Desenvolvimento da Ciência, in Salvador, Bahia, Brazil. METHODS: Sixty-four HIV-infected women and 76 uninfected women from Salvador were enrolled between May 2006 and May 2007. Associations between CIN and presence of HIV infection, HIV viral load, proportion of T CD4+ lymphocytes and risk factors were evaluated. The independence of the risk factors was investigated using logistic regression. RESULTS: CIN was more prevalent among HIV-infected women than in the control group (26.6 percent versus 6.6 percent; P = 0.01). The odds ratio for CIN among HIV-infected women was 3.7 (95 percent confidence interval, CI: 1.23-11; P = 0.01), after adjusting for the following variables: age at first sexual intercourse, number of partners, number of deliveries and previous history of sexually transmitted disease. CONCLUSION: The prevalence of CIN among HIV-infected women was significantly higher than among women without HIV infection. HIV infection was the most important risk factor associated with the development of cervical lesions.


CONTEXTO E OBJETIVO: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) está frequentemente associado à neoplasia intraepitelial de alto grau. Imunossupressão e carga viral do HIV elevada são os principais fatores de risco para neoplasia intra-epitelial cervical (NIC). O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de NIC em mulheres infectadas pelo HIV, em Salvador, Bahia, Brasil e descrever os fatores de risco, comparando-as com mulheres não infectadas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal no Centro de Referência de Aids da Bahia e Ambulatório de Ginecologia da Fundação Bahiana para o Desenvolvimento da Ciência, em Salvador, Bahia, Brasil. MÉTODOS: Foram incluídas no estudo 64 mulheres infectadas pelo HIV e 76 não infectadas provenientes de Salvador, no período de maio de 2006 a maio de 2007. Foi avaliada a associação entre NIC e presença da infecção pelo HIV, carga viral do HIV, proporção de linfócitos T CD4+ e fatores de risco. A independência dos fatores de risco foi verificada pela regressão logística. RESULTADOS: A prevalência de NIC foi maior nas mulheres infectadas pelo HIV que no grupo controle (26,6 por cento versus 6,6 por cento; P = 0,01). A razão de chances para NIC em mulheres infectadas pelo HIV foi 3,7 (95 por cento intervalo de confiança, IC: 1,23-11; P = 0,01) após ajuste das variáveis: idade da primeira relação sexual, número de parceiros, número de partos e história prévia de doença sexualmente transmissível. CONCLUSÃO: A prevalência de NIC foi significativamente maior em mulheres infectadas pelo HIV que naquelas não infectadas. A infecção pelo HIV foi o fator de risco mais importante associado com o desenvolvimento de lesões cervicais.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Young Adult , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/etiology , HIV Infections/complications , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/etiology , Age Factors , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , HIV Infections/immunology , Prevalence , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Viral Load
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(12): 604-608, dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-536739

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar o tratamento instituído a portadoras de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau e o seguimento destas pacientes durante a gestação. MÉTODOS: estudo retrospectivo baseado na revisão dos prontuários de 30 pacientes atendidas no período de 1990 a 2002 no Hospital Erasto Gaertner, com diagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau durante a gestação. O diagnóstico foi realizado por colposcopia e biópsia, e a colposcopia foi realizada novamente durante o período gestacional e após o parto. Foram avaliados os diagnósticos de regressão e progressão das lesões. RESULTADOS: das 30 pacientes, 3 foram excluídas por não-confirmação do diagnóstico de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LEAG) pela colposcopia com biópsia. Quatro pacientes foram submetidas ao tratamento durante a gestação, e uma delas apresentou parto pré-termo na 32ª semana de gestação. Vinte e três pacientes foram submetidas a tratamento expectante, realizando-se nova colposcopia e biópsia, sendo então submetidas à conização ou cirurgia de alta frequência em média na 11ª semana de gestação. Em 7,4 por cento dos casos houve regressão da lesão na peça cirúrgica, embora a biópsia evidenciasse lesão de alto grau após o término da gestação. CONCLUSÕES: toda paciente com diagnóstico de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LEAG) deve ser submetida à colposcopia e biópsia para excluir lesão invasiva. A conduta expectante para as lesões intraepiteliais é o tratamento de escolha e mais seguro pela possibilidade de regressão destas lesões no período pós-parto.


PURPOSE: to evaluate the results of treatment to which patients with high grade intraepithelial cervical neoplasia (HSIL) are submitted, as well as their follow-up during pregnancy. METHODS: retrospective study based on the review of the medical report of 30 patients with diagnosis of high-grade squamous intraepithelial lesions (HSIL) during pregnancy and attended to at a tertiary hospital in southern Brazil from 1990 to 2002. Diagnosis was performed by colposcopy and biopsy, with repetition of the colposcopy during the pregnancy and after delivery. The diagnoses of regression and progression of lesions were evaluated. RESULTS: from 30 patients, 3 were excluded of the sample because the diagnosis of high-grade squamous intraepithelial lesions (HSIL) was not confirmed by the colposcopy with biopsia. Four patients were submitted to treatment during pregnancy, and one of them presented preterm delivery at the 32nd week. Twenty-three patients were submitted to expectant treatment, underwent a new colposcopy and biopsy, and then were submitted to conisation surgery at about the 11th week after the end of pregnancy. In 7.4 percent of the cases, there was lesion regression in the surgical specimen. CONCLUSIONS: all patients with diagnosis should be submitted to colposcopy and biopsy to exclude the possibility of invasive lesion. The expectant procedure for intraepithelial lesions is the most widely chosen and safe due to the possibility of regression in the postpartum period.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Uterine Cervical Dysplasia/therapy , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/therapy , Brazil , Pregnancy Complications, Neoplastic , Retrospective Studies , Young Adult
16.
Arq. ciênc. saúde ; 16(4): 161-165, out.-dez. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-607684

ABSTRACT

Introdução: Com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável pelo óbito de, aproximadamente,230 mil mulheres por ano. Por meio de métodos imunohistoquímicos é possível evidenciar genes como o p16,envolvido diretamente na carcinogênese. Objetivo: Verificar a associação da expressão de proteína p16 em neoplasia intra-epitelial cervical (CIN) e prognóstico, relação com a persistência e graduação da lesão. Materiais e métodos: Neste estudo experimental, foram selecionadas 13 biópsias com CIN, de mulheres que, uma vez tratadas, permanecem livres de manifestação da doença há, no mínimo, 36 meses após o diagnóstico inicial. O grupo de estudo conta com 21 biópsias com CIN ou carcinoma invasor e que, mesmo tratadas, mantêm manifestação da CIN há pelo menos 4 anos. Utilizamos um biomarcador para a proteína p16, através de técnica imunohistoquímica e contamos as células marcadas. A seguir, verificamos o índice entre o númerode células imunocoradas dentre as células contadas em cada caso. Para o estudo estatístico, foi utilizado o teste Análise de Variância para Medidas repetidas. Resultados: Não há diferença na expressão deste marcador quanto à persistência da lesão (p=0,5024); ele marca de maneira diferenciada os casos de CIN III e de carcinoma espinocelular invasivo do colo do útero e, com menor intensidade, as CIN I (p=0,00000007), sendo p significante quando menor que 0,005. Verificamos que, quanto ao diagnóstico, o marcador para proteína p16 mostra-se altamente eficaz, marcando de maneira diferenciada os núcleos e citoplasmas de células dos casos de CIN III e, com menor intensidade, os de CIN I.


Introduction: With approximately 500,000 new cases worldwide each year, uterine cervical neoplasm is the second most common type of cancer among women. It is responsible for about 230,000 deaths yearly. By immunohistochemical methods, it is possible to reveal genes such as p16, which is directly involved incarcinogenesis. Objective: To study the association of p16 protein expression in cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and prognosis compared with persistence and degree of injury. Materials and methods: In this experimental study, 13 biopsies with CIN were selected. All the biopsies were from women who have been treated and are now free of signs and symptoms of the disease for at least 36 months after the initial diagnosis. The study group consists of 21 biopsies from women with CIN or invasive carcinoma and that,even treated, remain with signs and symptoms of CIN for at least 4 years. We used a biomarker for protein p16 and an immunohistochemistry technique, and we counted the labelled cells as well. Then, we have checked the ratio of the amount of immuno stained cells to the cells counted in each case. We used the repeated measures analysis of variance to analyze data. Results: There is no difference in the expression of this marker as for the persistence of the lesion (p = 0.5024); it makes a mark differently in cases of CIN III and invasive spindle cell carcinoma of the uterine cervix, and to a lesser extent, in cases of the CIN I (p = 0.00000007). We considered p < 0.005 as statistically significant. We note that regarding the diagnosis, the marker for protein p16 appears to be highly effective, marking differently nuclei and cytoplasm of cells of all cases of CIN III and, to a lesser extent, those of CIN I.


Subject(s)
Uterine Cervical Dysplasia , Cervix Uteri/injuries
17.
Rev. saúde pública ; 43(5): 846-850, out. 2009. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-529065

ABSTRACT

OBJECTIVE: To compare the effectiveness between the see-and-treat (S&T) approach and the conventional one (with prior biopsy) for squamous intraepithelial lesions of uterine cervix. METHODS: A cross-sectional study was conducted with 900 nonpregnant women with cytology suggestive of high grade squamous intraepithelial lesions in the city of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, between 1998 and 2004. The S&T approach consists of a large loop excision of the transformation zone procedure and is recommended when cytology is suggestive of high grade squamous intraepithelial lesion, satisfactory colposcopy with abnormalities compatible with the suspected cytological results, and the lesion is limited to the ectocervix or extends up to one centimeter of the endocervical canal. A subgroup of 336 patients whose colposcopy was considered satisfactory was analyzed, and they were divided into two groups for comparison: patients treated without prior biopsy (n = 288) and patients treated after a biopsy showing high grade squamous intraepithelial lesions (n = 48). Patients who were not treated or only treated more than a year later after recruitment at the colposcopy unit were considered dropouts. RESULTS: Of patients recruited during the study period, 71 were not treated or were only treated for at least a year. The overall dropout rate was 7.9 percent (95 percent CI: 6.1;9.7). Mean time elapsed between patient recruitment and treatment was 17.5 days in the S&T group and 102.5 days in the prior biopsy group. Dropout rates were 1.4 percent (95 percent CI: 0.04;2.7) and 5. percent (95 percent CI: 0;12.3), respectively (p=0.07). The proportion of overtreated cases (negative histology) in the S&T group was 2.0 percent (95 percent CI: 0.4;3.6). CONCLUSIONS: The difference in the mean time elapsed between patient recruitment and treatment indicates that S&T is a time-saving approach The proportion of negative cases from using the S&T approach can be regarded as low.


OBJETIVO: Comparar a efetividade do método "ver-e-tratar" (V&T) com a abordagem tradicional (biópsia prévia) das lesões escamosas intraepiteliais do colo uterino. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal realizado na cidade do Rio de Janeiro, RJ, de 1998 a 2004, com 900 pacientes não gestantes que apresentavam citologia sugestiva de lesão intraepitelial escamosa de alto grau. O método V&T inclui a excisão ampla da zona de transformaçao que é indicada quando a citologia é sugestiva de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau, a colposcopia é satisfatória e compatível com a alteração citológica e a alteração colposcópica deve estar limitada à ectocérvice e ao primeiro centímetro do canal cervical. Foi analisado o subgrupo de 336 pacientes com colposcopias consideradas satisfatórias, compreendendo dois grupos para comparação: pacientes tratadas sem biópsia prévia (n=288) versus pacientes tratadas após a biópsia mostrando lesão intraepitelial escamosa de alto grau (n=48). Foram consideradas perdas as pacientes não tratadas ou tratadas apenas um ano ou mais após recrutamento pela clínica de colposcopia, no grupo V&T. RESULTADOS: Das pacientes recrutadas durante o período do estudo, 71 não foram tratadas ou foram tratadas apenas um ano mais tarde, fornecendo uma taxa global de abandonos de 7,9 por cento (IC 95 por cento: 6,1;9,7). O tempo médio entre a captação da paciente e o tratamento foi de 17,5 dias no V&T e 102,5 dias no grupo biópsia prévia. As taxas de perdas foram de 1,4 por cento (IC 95 por cento: 0,04;2,7) no grupo V&T e de 5,9 por cento (IC 95 por cento: 0;12,3) no de biópsia prévia (p=0,07). A proporção de tratamentos desnecessários (histologia negativa) no grupo V&T foi 2,0 por cento (IC 95 por cento: 0,4;3,6). CONCLUSÕES: A diferença de tempo médio entre a captação da paciente e o tratamento indicou que o V&T é um método que poupa tempo. A proporção de casos negativos quando o método V&T foi utilizado pode ser considerada baixa.


OBJETIVO: Comparar la efectividad del método "ver-y-tratar" (V&T) con el abordaje tradicional (biopsia previa) de las lesiones escamosas intraepiteliales del colon uterino. MÉTODOS: Estudio transversal realizado en la ciudad de Rio de Janeiro, Sureste de Brasil, de 1998 a 2004, con 900 pacientes no gestantes que presentaban citología sugestiva de lesión intraepitelial escamosa de alto grado. El método V&T incluye la excisión amplia de la zona de transformación que es indicada cuanto la citología es sugestiva de lesión intraepitelial escamosa de alto grado, la colposcopia es satisfactoria y compatible con la alteración citológica y la alteración colposcópica debe estar limita a la ectocervix y la primer centímetro del canal cervical. Fue analizado el subgrupo de 336 pacientes con colposcopias consideradas satisfactorias, comprendiendo dos grupos para comparación: pacientes tratadas sin biopsia previa (n=288) versus pacientes tratadas posterior a la biopsia mostrando lesión intraepitelial escamosa de alto grado (n=48). Fueron consideradas pérdidas las pacientes no tratadas o tratadas sólo un año o más posterior al reclutamiento por la clínica de colposcopia, en el grupo V&T. RESULTADOS: De las pacientes reclutadas durante el período de estudio, 71 no fueron tratadas o fueron tratadas sólo un año más tarde, suministrando una tasa global de abandonos de 7,9 por ciento (IC 95 por ciento: 6,1;9,7). El tiempo promedio entre la captación de la paciente y el tratamiento fue de 17,5 días en el V&T y 102,5 días en el grupo biopsia previa. Las tasas de pérdidas fueron de 1,4 por ciento (IC 95 por ciento: 0,04;2,7) en el grupo V&T y de 5,9 por ciento (IC 95 por ciento: 0;12,3) en el de biopsia previa (p=0,07). La proporción de tratamientos innecesarios (histología negativa) en el grupo V&T fue 2,0 por ciento (IC 95 por ciento:0,4;3,6). CONCLUSIONES: La diferencia de tiempo promedio entre la captación de la paciente y el tratamiento indicó que el V&T ...


Subject(s)
Female , Humans , Uterine Cervical Dysplasia , Cervix Uteri , Neoplasms, Squamous Cell , Uterine Cervical Neoplasms , Biopsy , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Cervix Uteri/pathology , Cervix Uteri/surgery , Colposcopy , Cross-Sectional Studies , Neoplasm Invasiveness , Neoplasms, Squamous Cell/pathology , Neoplasms, Squamous Cell/surgery , Primary Health Care/organization & administration , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Uterine Cervical Neoplasms/surgery
18.
São Paulo med. j ; 127(5): 266-269, Sept. 2009. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-538378

ABSTRACT

Context and objetive: Cervical cancer is a serious public health problem in Brazil. For patients with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, but with cervical cytological tests suggesting high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL), the national recommendation is to repeat cervical cytological tests after three months. Our aim was to assess the prevalence of HSIL and cancer among patients with initial cervical cytological tests suggestive of HSIL but with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, in order to contribute towards the discussion regarding a more effective clinical approach that might diminish the likelihood of patient abandonment of follow-up before appropriate diagnosis and treatment. Design and setting: Cross-sectional study in Colposcopy Clinic of IFF/Fiocruz. Method: Patients admitted between December 1989 and April 2007 with cytological diagnoses of HSIL but with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions underwent cervical cone biopsy. Results: Sixty-five such patients were included, comprising 33.8 percent with HSIL and 4.6 percent with cancer, confirmed histologically. The other patients presented low-grade squamous intraepithelial lesion (26.1 percent), glandular dysplasia (1.5 percent) and absence of disease (33.8 percent). Cpnclusion: The observed prevalence of cancer and HSIL does not seem to be enough to justify immediate referral for cone biopsies to investigate the cervical canal in these cases. The findings suggest that the recommendation of repeated cytological tests following an initial one with HSIL, among patients with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, is appropriate in our setting. Efforts are needed to ensure adherence to follow-up protocols in order to reduce the chances of losses.


Introdução: O câncer de colo uterino é um grave problema de saúde pública no Brasil. Em pacientes com colpocitologias sugestivas de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (HSIL) e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, a recomendação nacional é repetir a colpocitologia após três meses. Nosso objetivo foi medir a prevalência de HSIL e câncer em pacientes com a primeira colpocitologia sugestiva de HSIL e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, no intuito de contribuir para a discussão sobre uma conduta clínica mais efetiva e que diminua a probabilidade de perdas de acompanhamento antes do diagnóstico e tratamento adequados. Tipo de estudo e local: Estudo transversal no Ambulatório de Colposcopia do IFF/Fiocruz. MÉTODO: Pacientes recebidas no período de dezembro de 1989 a abril de 2007 com diagnóstico citológico de HSIL sem lesão visível em colposcopias insatisfatórias foram submetidas a conização do colo uterino. Resultados: Foram incluídas 65 pacientes na situação descrita e encontrados 33,8 por cento de HSIL e 4,6 por cento de câncer confirmados histologicamente. Os demais casos apresentaram lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (26,1 por cento), displasia glandular (1,5 por cento) e ausência de doença (33,8 por cento). Conclusão: A prevalência de HSIL ou câncer encontrada não parece suficiente para defender a conduta de encaminhar as pacientes de imediato para conização a fim de investigar o canal cervical. Os achados sugerem que a recomendação de repetir a citologia após uma primeira com HSIL sem lesão visível e colposcopia insatisfatória é apropriada no nosso cenário. Devem ser implementados esforços para adesão às recomendações de acompanhamento e reduzir a chance de perdas.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Cervix Uteri/pathology , Conization , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Brazil/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Colposcopy , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis
19.
São Paulo med. j ; 127(5): 283-287, Sept. 2009. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-538381

ABSTRACT

Context and objective: The latest update of the Bethesda System divided the category of atypical squamous cells of undetermined significance (ASCUS) into ASC-US (undetermined significance) and ASC-H (high-grade intraepithelial lesion cannot be ruled out). The aims here were to measure the prevalence of pre-invasive lesions (cervical intraepithelial neoplasia, CIN II/III) and cervical cancer among patients referred to Instituto Fernandes Figueira (IFF) with ASC-H cytology, and compare them with ASC-US cases. Design and setting: Cross-sectional study with retrospective data collection, at the IFF Cervical Pathology outpatient clinic. Methods: ASCUS cases referred to IFF from November 1997 to September 2007 were reviewed according to the 2001 Bethesda System to reach cytological consensus. The resulting ASC-H and ASC-US cases, along with new cases, were analyzed relative to the outcome of interest...


Contexto e objetivo: A última atualização do Sistema Bethesda dividiu a categoria de células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) em ASC-US (de significado indeterminado) e ASC-H (quando não se pode excluir lesão intra-epitelial de alto grau). Os objetivos deste estudo foram medir a prevalência da lesão pré-invasiva (Neoplasia Intra-epitelial Cervical, NIC II/III) e câncer cervical, de pacientes que foram encaminhadas ao Instituto Fernandes Figueira (IFF), com citologia ASC-H e compará-la com os casos ASC-US. Tipo de estudo e local: Estudo transversal com coleta de dados retrospectiva, que ocorreu no ambulatório de Patologia Cervical do IFF. Métodos: Casos com diagnóstico de ASCUS recebidos no IFF entre novembro de 1997 a setembro de 2007, foram revisados de acordo com o Sistema Bethesda 2001 até um diagnóstico de consenso. Os casos ASC-H e ASC-US resultantes desta revisão, e os casos novos, foram analisados em relação ao desfecho de interesse...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Neoplasms, Squamous Cell/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Brazil/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Cross-Sectional Studies , Neoplasm Staging , Neoplasms, Squamous Cell/pathology , Prevalence , Retrospective Studies , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Young Adult
20.
Cad. saúde pública ; 25(5): 953-964, maio 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514755

ABSTRACT

Human papillomavirus (HPV) has been established as an important etiological factor for the development of cervical cancer. This DNA virus primarily infects the epithelium and can induce benign and malignant lesions of the mucous membranes and skin. Some HPVs are considered high risk due to their role in malignant progression of cervical tumors. Genital HPV infections are common and usually transient among young sexually active women. Only a small fraction of infected women develop cervical cancer, implying the involvement of environmental and genetic cofactors in cervical carcinogenesis. Classification, virology, pathology, natural history, epidemiological features of genital HPV infection, and future prospects for cervical cancer prevention with HPV vaccines will be reviewed here.


O papilomavírus humano (HPV) é um fator etiológico bem estabelecido para o câncer cervical. Esse vírus de DNA infecta primariamente o epitélio e pode induzir lesões benignas ou malignas na pele e na mucosa. Alguns HPVs são considerados de alto risco, responsáveis pela progressão das lesões precursoras até câncer cervical. A infecção genital pelo HPV é comum em mulheres jovens e geralmente é transitória. Uma pequena proporção de mulheres infectadas desenvolve câncer cervical, implicando o envolvimento de fatores ambientais e fatores genéticos na carcinogênese. Essa revisão aborda a estrutura viral, classificação e patologia do HPV, história natural e fatores de risco para neoplasia cervical e perspectivas futuras com a vacina anti-HPV.


Subject(s)
Female , Humans , Papillomaviridae/classification , Papillomavirus Infections/virology , Tumor Virus Infections/virology , Uterine Cervical Neoplasms/virology , Papillomavirus Vaccines , Prevalence , Papillomavirus Infections/epidemiology , Risk Factors , Tumor Virus Infections/complications , Tumor Virus Infections/epidemiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL